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Roda Viva entrevista Walter Isaacson, biógrafo de Steve Jobs
Iniciei a biografia de Steve Jobs (leia a resenha) buscando descobrir quem realmente foi o homem que criou e recriou o mundo tecnológico. Queria entender muita coisa. Por que tantos fãs? Por que tanta euforia? Valeu a pena "ser" Steve Jobs? O que realmente o tornou tão diferente dos demais magnatas? Por que ele foi especial?
O livro do Walter Isaacson não chega a dá uma resposta definitiva, mas nos induz a concluir que Jobs foi além do homem do negócios. Ele era um artista, um visionário. Ele acreditava na ideia do existencialismo de objetos inanimados. Tinha tanta paixão por seus produtos ao ponto de nos convencer que era possível transformar o mundo, criar revoluções, pensar diferente.
Assista à entrevista completa que Walter Isaacson concedeu ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em 05/03/12:
O livro do Walter Isaacson não chega a dá uma resposta definitiva, mas nos induz a concluir que Jobs foi além do homem do negócios. Ele era um artista, um visionário. Ele acreditava na ideia do existencialismo de objetos inanimados. Tinha tanta paixão por seus produtos ao ponto de nos convencer que era possível transformar o mundo, criar revoluções, pensar diferente.
Assista à entrevista completa que Walter Isaacson concedeu ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em 05/03/12:
O Roda Viva foi o único programa na imprensa brasileira a entrevistar o jornalista Walter Isaacson, biógrafo do cofundador da Apple, Steve Jobs. O Roda Viva foi exibido no dia 5 de março, pela TV Cultura.Leia mais:
Isaacson conta que fez mais de quarenta entrevistas para realizar a biografia de Jobs publicada em 2011, logo após a morte do antigo CEO da empresa mais valiosa do mundo. O livro se tornou um best-seller e fechou o ano como um dos mais lidos no mundo: vendeu 120 mil exemplares no Brasil, mais de 5 milhões nos Estados Unidos, cerca de 2 milhões na China: no mundo inteiro, mais de 10 milhões de exemplares.
Ex-presidente da rede de TV CNN e ex-editor da revista Time, Isaacson já escreveu biografias de personalidades como Albert Einstein, Benjamin Franklin e Henry Kissinger. Atualmente, ele é o CEO do Aspen Institute, uma instituição educacional e de pesquisas.
O jornalista conta como era Jobs nos bastidores. “Ele era muito emotivo, muito intenso. Mas isso deve ser visto justamente com a paixão dele pelos produtos que ele criava. O interessante para mim são as lições de como ele inovou, como se concentrava nas coisas. Às vezes conversávamos e ele tinha lágrimas nos olhos. Mas se olharmos para os produtos da Apple, vemos essa emoção”.
Walter conta que foi muito difícil fazer a biografia de Jobs, pois ficou muito ligado a ele. “Como jornalista, tentei me distanciar, ser objetivo. Em especial, quando ele ficou doente, eu me importava com ele. Eu o respeitava e o admirava”.
O jornalista conta que o Steve reprovou a primeira capa do livro e pediu para dar opiniões. Porém, com o conteúdo foi diferente. Pouco antes de morrer ele repetiu a mesma frase que disse no início da pesquisa: “Este é seu livro, não vou tentar controlá-lo”. Jobs disse ainda que não iria ler a obra. “Porque se eu ler, vou tentar controlá-lo”. Walter conta que esse foi o trato entre os dois. “Poderia escrever o que eu quisesse, ele não teria qualquer controle. E isso era incomum, porque ele era controlador”. Jobs disse: “Quero que esse seja um livro independente. Não quero que pareça um livro in house. Sou fraco com as pessoas, quero que você seja honesto sobre mim”.
A obra de Isaacson é o mais definitivo perfil do líder da Apple. Sobre o homem que teve a imagem partida entre os cultuadores que o definem como “gênio” e outros tantos que questionam sua originalidade, Isaacson conclui: “A saga de Steve Jobs é o mito de criação do Vale do Silício em letras graúdas... Ele não inventava muitas coisas de estalo, mas era um mestre em juntar ideias, arte e tecnologia de um jeito que inventava o futuro”.
Fonte: TV Cultura
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