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The Walking Dead | Episódio 5x14
Passei um tempo longe de The Walking Dead. Comecei a achar a história um pouco repetitiva. Mas é uma série tão boa, que voltei a acompanhar. Fui recompensado com uma excelente temporada. Já estamos no quinto ano de episódios e a inventividade dos criadores em explorar as mazelas humanas continua surpreendendo.
Ontem à noite foi ao ar o episódio 5x14. Ele é um bizarro cardápio de estereótipos. De um lado os covardes, de outro os corajosos. Sem juízo de valor. O que importa aqui não é a opção de sobrevivência, mas o impacto das atitudes para o grupo.
O Eugene (Josh McDermitt), por exemplo, é declaradamente covarde. Mas isso não o impediu de salvar a vida de três pessoas. O próprio sujeito que liderava a construção do muro, covarde. Mas foi honesto e entregou a liderança ao Abraham (Michael Cudlitz). Ambos tomaram a decisão correta e honesta.
Outro aspecto positivo é a personagem Deanna (Tovah Feldshuh). O modelo de liderança que ela exerce tem sido bem explorado. São bons atributos: ela pensa no futuro, toma decisões difíceis, conversa individualmente, utiliza o potencial das pessoas, sabe escutar, age de forma ponderada. É alguém com capacidade de mostrar uma outra perspectiva para série.
Enfim! O episódio separou bem cada tipo de comportamento. Além de tudo, tivemos boas cenas de ação e a morte de dois personagens secundários! Por isso achei muito bom!
Mas o que me chamou atenção foi a cena inicial e a final, envolvendo o padre Gabriel (Seth Gilliam). Primeiro destruindo a Bíblia Sagrada, depois incitando a expulsão do grupo do Rick (Andrew Lincoln) de Alexandria. Será que o mundo pós-apocalipse zumbi é capaz de transformar alguém dessa maneira? Como um padre é capaz de tamanha frieza? A que Deus esse cidadão é subserviente?
Achei de uma canalhice tão extrema, que parei para refletir.
O padre já havia contado sua história em episódios anteriores. Já sabemos que ele fechou as portas da igreja, deixando os fiéis serem devorados por errantes. Okay! Eu imaginava que agora iríamos ver um grande ato de redenção e depois, quem sabe, um sacrifício. Em especial porque ele é um padre! Mesmo que não fosse capaz disso, o mínimo que se esperava era um papel de "psicólogo" do grupo. Quem sabe um pouco de oratória e liderança. Mas o padre Gabriel não puxa nenhuma dessas tarefas. Ele fica o tempo inteiro esquivando-se de responsabilidades. Por quê? Que maluquice é essa? Estranho.
Isso me levou a uma teoria...
Padre Gabriel irá matar um dos personagens principais!
O nome "Gabriel", conforme a tradição bíblica¹, faz referência a um dos anjos de maior nível de hierarquia nas doutrinas judaico-cristã e islâmica². Ele e Miguel são os únicos anjos mencionados por nome no Velho Testamento. Ma'ase Torah diz: "Há seis Anjos da Morte: Gabriel para os reis; Ḳapẓiel para os mais jovens; Mashbir para os animais; Mashḥit para as crianças; Af e Ḥemah para o homem e os animais".³
Matador de reis! Que reis seriam esses que o anjo da morte está atrás? Eu conheço três em The Walking Dead: Rick, Daryl e Glenn. Para mim, um dos três morre pelas mãos do padre.
Leia mais:
Ontem à noite foi ao ar o episódio 5x14. Ele é um bizarro cardápio de estereótipos. De um lado os covardes, de outro os corajosos. Sem juízo de valor. O que importa aqui não é a opção de sobrevivência, mas o impacto das atitudes para o grupo.
O Eugene (Josh McDermitt), por exemplo, é declaradamente covarde. Mas isso não o impediu de salvar a vida de três pessoas. O próprio sujeito que liderava a construção do muro, covarde. Mas foi honesto e entregou a liderança ao Abraham (Michael Cudlitz). Ambos tomaram a decisão correta e honesta.
Outro aspecto positivo é a personagem Deanna (Tovah Feldshuh). O modelo de liderança que ela exerce tem sido bem explorado. São bons atributos: ela pensa no futuro, toma decisões difíceis, conversa individualmente, utiliza o potencial das pessoas, sabe escutar, age de forma ponderada. É alguém com capacidade de mostrar uma outra perspectiva para série.
Enfim! O episódio separou bem cada tipo de comportamento. Além de tudo, tivemos boas cenas de ação e a morte de dois personagens secundários! Por isso achei muito bom!
Mas o que me chamou atenção foi a cena inicial e a final, envolvendo o padre Gabriel (Seth Gilliam). Primeiro destruindo a Bíblia Sagrada, depois incitando a expulsão do grupo do Rick (Andrew Lincoln) de Alexandria. Será que o mundo pós-apocalipse zumbi é capaz de transformar alguém dessa maneira? Como um padre é capaz de tamanha frieza? A que Deus esse cidadão é subserviente?
Achei de uma canalhice tão extrema, que parei para refletir.
O padre já havia contado sua história em episódios anteriores. Já sabemos que ele fechou as portas da igreja, deixando os fiéis serem devorados por errantes. Okay! Eu imaginava que agora iríamos ver um grande ato de redenção e depois, quem sabe, um sacrifício. Em especial porque ele é um padre! Mesmo que não fosse capaz disso, o mínimo que se esperava era um papel de "psicólogo" do grupo. Quem sabe um pouco de oratória e liderança. Mas o padre Gabriel não puxa nenhuma dessas tarefas. Ele fica o tempo inteiro esquivando-se de responsabilidades. Por quê? Que maluquice é essa? Estranho.
Isso me levou a uma teoria...
Padre Gabriel irá matar um dos personagens principais!
O nome "Gabriel", conforme a tradição bíblica¹, faz referência a um dos anjos de maior nível de hierarquia nas doutrinas judaico-cristã e islâmica². Ele e Miguel são os únicos anjos mencionados por nome no Velho Testamento. Ma'ase Torah diz: "Há seis Anjos da Morte: Gabriel para os reis; Ḳapẓiel para os mais jovens; Mashbir para os animais; Mashḥit para as crianças; Af e Ḥemah para o homem e os animais".³
Matador de reis! Que reis seriam esses que o anjo da morte está atrás? Eu conheço três em The Walking Dead: Rick, Daryl e Glenn. Para mim, um dos três morre pelas mãos do padre.
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