0 42 anos da morte de Jimi Hendrix, assista ao documentário

Hoje completa 42 anos da morte de Jimi Hendrix, considerado pela Rolling Stone como o maior guitarrista de todos os tempos. "Purple Haze", "Foxy Lady", "The Star-Spangled Banner", "Hey Joe”. Infelizmente o perdemos muito jovem, com apenas 27 anos!

Sua morte nunca foi totalmente explicada. Segundo os documentos oficiais, o músico teria tomado um overdose de remédios para dormir, tendo misturado com álcool e se asfixiado no próprio vômito. Confira abaixo um ótimo documentário do canal A&E sobre o assunto:



A morte de Hendrix foi um impacto a outro guitarrista famoso: Eric Clapton. Eu sua autobiografia (leia a resenha) ele diz que alterou seus hábitos de consumo em razão do falecimento do amigo. De certo modo, podemos dizer que a morte do Hendrix salvou Clapton...
Jimi Hendrix explodiu nossa ideia do que o rock poderia ser: ele manipulou a guitarra, a alavanca, o estúdio e o palco. Em músicas como “Machine Gun” ou “Voodoo Child”, seus instrumentos são como uma vareta sensorial dos turbulentos anos 60 – dá para ouvir os tumultos nas ruas e as bombas de napalm explodindo em sua versão para “Star-Spangled Banner”.

Seu estilo de tocar era sem esforço. Não há um minuto de sua carreira gravada que deixe transparecer que ele está dando duro naquilo – parece que tudo flui através dele. A música mais bonita do cânone de Jimi Hendrix é “Little Wing”. É simplesmente essa coisa linda que, como guitarrista, você pode estudar a vida inteira e não tocar, nunca penetrar nela da forma como ele faz. Hendrix tece uniformemente acordes com trechos de uma só nota e usa sequências de acordes que não aparecem em nenhum livro de música. Seus riffs eram um demolidor funk pré-metal e seus solos eram uma viagem elétrica de LSD até as encruzilhadas, onde ele humilhava o diabo.

Há discussões sobre quem foi o primeiro guitarrista a usar feedback. Não tem importância, porque Hendrix o usou melhor do que ninguém: pegou o que se tornaria o funk dos anos 70 e o fez atravessar uma pilha de amplificadores Marshall, de uma forma que ninguém fez desde então.

É impossível pensar no que Jimi estaria fazendo agora; ele parecia ter uma personalidade bem volátil. Seria um político idoso do rock? Seria Sir Jimi Hendrix? Ou estaria fazendo uma temporada em Las Vegas? A boa notícia é que seu legado está garantido como o maior guitarrista de todos os tempos.

Fonte: Rolling Stone Brasil
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