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O fim do livro de papel
Há algumas semanas a Apple lançou o iPad, um tablet que promete substituir o Kindle na missão de assassinar os livros de papel. Mesmo com todo o oba-oba em torno dessa nova tecnologia, nunca dei bola pro aparelho da Amazon, muito menos pro iPod de Itú.
Gosto de livros, da brochura, do acabamento. Quando compro um volume novo, passo horas olhando pra capa, dedilhando as páginas, admirando minha assinatura carimbada na orelha da contracapa. É hipnótico o mosaico colorido daquela fileira de livros que você nunca tocou.
Foi então que li o texto do Alexandre Versignassi, na revista Superinteressante (ed. 276 / mar-10). Ele escreveu: "Quem gosta de ler sente um afeto físico pelos livros. Curte tocar neles, sentir o fluxo das páginas, exibir a estante cheia. Uma relação de fetiche. Amor até."
Verdade, só faltou dizer o status que isso proporciona. O Alexandre cita momentos importantes da trajetória dos livros, como a universalização através da Bíblia de Gutenberg e a digitalização dos 7 milhões de volumes da biblioteca de Universidade de Cambridge. Pra ele, o fim do livro de papel vai acontecer quando surgir um Kindle mesmo chato ou um iPad sem emissão de luz.
Eu acabei sendo convencido da importância desses tablets. Mudei de opinião. Acho que seria legal carregar alguns livros e revistas sem esforço. Com certeza economizaria o excesso de bagagem que sempre pago nas viagens.
Pra mim os livros em papel vão acabar se tornando objetos de colecionador, como hoje são os LPs. Todo mundo tem um MP3 Player no bolso, mas duvido que alguém resista ao charme de um disco rodando na vitrola. Livros em papel serão extravagâncias.
Pois é meus amigos, Ray Bradbury sempre teve razão.
Leia mais:
Gosto de livros, da brochura, do acabamento. Quando compro um volume novo, passo horas olhando pra capa, dedilhando as páginas, admirando minha assinatura carimbada na orelha da contracapa. É hipnótico o mosaico colorido daquela fileira de livros que você nunca tocou.
Foi então que li o texto do Alexandre Versignassi, na revista Superinteressante (ed. 276 / mar-10). Ele escreveu: "Quem gosta de ler sente um afeto físico pelos livros. Curte tocar neles, sentir o fluxo das páginas, exibir a estante cheia. Uma relação de fetiche. Amor até."
Verdade, só faltou dizer o status que isso proporciona. O Alexandre cita momentos importantes da trajetória dos livros, como a universalização através da Bíblia de Gutenberg e a digitalização dos 7 milhões de volumes da biblioteca de Universidade de Cambridge. Pra ele, o fim do livro de papel vai acontecer quando surgir um Kindle mesmo chato ou um iPad sem emissão de luz.
Eu acabei sendo convencido da importância desses tablets. Mudei de opinião. Acho que seria legal carregar alguns livros e revistas sem esforço. Com certeza economizaria o excesso de bagagem que sempre pago nas viagens.
Pra mim os livros em papel vão acabar se tornando objetos de colecionador, como hoje são os LPs. Todo mundo tem um MP3 Player no bolso, mas duvido que alguém resista ao charme de um disco rodando na vitrola. Livros em papel serão extravagâncias.
Pois é meus amigos, Ray Bradbury sempre teve razão.
Leia mais:
- Muito prazer, meu nome é iPad (02/11/10)
- Um bom motivo para não trocar o jornal pelo iPad (11/09/10)
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