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iPhone 3G? Hoje não, obrigado!
Não vou ser cretino e dizer que nunca sonhei com um iPhone. Assim que as imagens e os vídeos do smarthphone começaram a aparecer na web, fiquei louco: preto com detalhes cromados, visual limpo e todo em touchscreen. Achei muito legal a imagem se acomodando automaticamente à tela de acordo com o movimento da mão e o zoom na ponta dos dedos. Além, claro, de todo o status de ser um Apple. Minha amiga Moema estava indo pra Nova York nessa época, aproveitei o embalo e encomendei o meu. Nos EUA o iPhone custava US$ 399, a cotação do dólar abaixo de R$ 2, me pareceu o negócio da China. Mas comprar o aparelhinho não era tarefa tão simples e acabei ficando sem o brinquedo.
No Mercado Livre choviam ofertas, mas todas acima do meu orçamento. Foi quando começou a briga entre as operadoras no Brasil para saber quem seria a primeira a comercializar o iPhone. A Claro partiu na frente e criou uma lista de espera. Bastava acessar o site e cadastrar um número de celular. Fiz isso. Como todo treco eletrônico, a graça é usar a tecnologia quando ninguém conhece. Depois de certo tempo esses eletrônicos perdem a graça, entram na vida de todo mundo e não são mais "desejáveis". O tempo também te faz perceber fatores negativos não notados durante a cegueira do consumo.
Com o iPhone foi assim. A tela dele, por exemplo, não possui material anti-reflexo, com isso é impossível ver alguma coisa durante o dia. Isso sem contar que fica o tempo inteiro suja pelas marcas de dedo. A câmera só tem 2 megapixels e não tem flash. Além de não gravar vídeo com som e não possuir funções como zoom e imagem noturna. Não suporta Java. O bluetooth não serve para troca de arquivos. A navegação pela web é ruim, por isso vários portais criaram páginas simplificadas para quem tem o aparelho. E caso você encontre alguma coisa legal, saiba que não é possível baixar imagens diretas da internet. Também não dá para expandir a memória.
Depois de tudo isso me liga o atendente da Claro. Ele oferece alguns planos do iPhone 3G, o mais barato sairia por R$ 1.800. Falei que não queria, expliquei que meu cadastro foi apenas para ser informado do lançamento e coisa e tal. No outro dia a Claro torna a me ligar. Repito a mesma história. No outro dia novamente e de novo por mais de 3 semanas. Na quarta semana de ligações diárias arrumei o maior siribolo, ora, marrapá! Aí pararam de me ligar. iPhone 3G? Hoje não, obrigado!
No Mercado Livre choviam ofertas, mas todas acima do meu orçamento. Foi quando começou a briga entre as operadoras no Brasil para saber quem seria a primeira a comercializar o iPhone. A Claro partiu na frente e criou uma lista de espera. Bastava acessar o site e cadastrar um número de celular. Fiz isso. Como todo treco eletrônico, a graça é usar a tecnologia quando ninguém conhece. Depois de certo tempo esses eletrônicos perdem a graça, entram na vida de todo mundo e não são mais "desejáveis". O tempo também te faz perceber fatores negativos não notados durante a cegueira do consumo.
Com o iPhone foi assim. A tela dele, por exemplo, não possui material anti-reflexo, com isso é impossível ver alguma coisa durante o dia. Isso sem contar que fica o tempo inteiro suja pelas marcas de dedo. A câmera só tem 2 megapixels e não tem flash. Além de não gravar vídeo com som e não possuir funções como zoom e imagem noturna. Não suporta Java. O bluetooth não serve para troca de arquivos. A navegação pela web é ruim, por isso vários portais criaram páginas simplificadas para quem tem o aparelho. E caso você encontre alguma coisa legal, saiba que não é possível baixar imagens diretas da internet. Também não dá para expandir a memória.
Depois de tudo isso me liga o atendente da Claro. Ele oferece alguns planos do iPhone 3G, o mais barato sairia por R$ 1.800. Falei que não queria, expliquei que meu cadastro foi apenas para ser informado do lançamento e coisa e tal. No outro dia a Claro torna a me ligar. Repito a mesma história. No outro dia novamente e de novo por mais de 3 semanas. Na quarta semana de ligações diárias arrumei o maior siribolo, ora, marrapá! Aí pararam de me ligar. iPhone 3G? Hoje não, obrigado!
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